Principais Atrações
Tunis: a capital do país é uma cidade litorânea do Mar Mediterrâneo, moderna pelas suas novas construções, como o Monumento de 7 de Novembro, um marco rumo ao progresso tunísio, e antiga, como pode ser visto na sua medina ainda preservada. Assim que são passados a Catedral, a estátua de Ibn Khladoun e seus portões, um labirinto de ruas estreitas se abre e séculos passam diante dos olhos dentro dessa medina, como se fosse um museu a céu aberto. Tapetes, oliveiras, ornamentos, joalheria, de tudo pode ser encontrado nos mercados internos. Lá, estão a Mesquita da Oliveira – Ez Zitouna, no coração da Medina, tão antiga ela própria; o museu Dar ben Abdallah, abrigado em um palácio do século XVIII; além de centros culturais, restaurantes e agências do governo, que antes eram antigas residências de ricos mercadores. No subúrbio da cidade, encontra-se o Museu Bardo, um antigo palácio do século XIII que foi sendo expandido e restaurado até se tornar uma pérola da arquitetura muçulmana – a maior coleção de mosaicos romanos do mundo encontra-se neste museu, bem como exposições de artefatos relacionados às várias épocas do país: pré-histórica, fenícia, cristã, romana e moura.
Hammamet: localizada a 64 Km de Tunis, é conhecida como a “Sain Tropez da Tunísia”, um balneário visitado para o descanso. Esta cidade foi vítima outrora de um grande ataque de Cavaleiros de Malta, disfarçados de muçulmanos na época das cruzadas. Hoje, a invasão é a de turistas europeus, durante o ano todo. A medina da cidade é cercada de rampas e em seu interior fica um forte com vistas para o mar.
Sousse: 140 Km ao sul de Túnis, fica a “Pérola do Sahel”, uma cidade de praia mediterrânea com grande movimento e um antigo porto comercial fenício. O Porto El Kantaoui e a medina da cidade são o que há de melhor para se visitar.
Monastir: 24 Km a leste de Sousse, fica esta bela cidade praiana, onde encontra-se o Mausoléu da Família Borguiba, e um belo monastério fortificado, construído em 797 d.C. para proteger a cidade de ataques bizantinos e estrangeiros, com a torre Ribat, despontando na paisagem da orla junto com os hotéis e a marina, que ficam nas proximidades. Dentro do monastério, está hospedado um agradável museu de artes e artefatos islâmicos.
Kairouan: 160 Km ao sul de Túnis, é casa espiritual dos tunísios e cidade santa, conhecida como "cidade das 50 mesquitas”. Segundo a tradição muçulmana, visitá-la por sete vezes equivale a uma peregrinação a Meca. Os kairaouaneses são os melhores fabricantes de tapetes da Tunísia. Foi capital do país em 668, principalmente por tratar-se de ponto estratégico como entreposto comercial (Kairaouan significa Caravana). A Grande Mesquita impera no centro da cidade, revigorada após sua destruição por Beni Hilal em 1057 d.C. – sua soberana presença de quase 13 séculos tem inspirado poetas e artistas desde a sua criação. Dentro, visitantes podem se maravilhar com as portas de madeira entalhada, arabescos e com as 400 colunas da sala de oração. A cidade velha (medina) com seus muros e portais monumentais abriga várias mesquitas e fábricas de tapetes – Kairouan é a mais conhecida produtora de tapetes do país (como garantia de que o tapete passou pelo teste de qualidade do governo, eles levam um selo de qualidade, pelo qual é possível saber se é de boa procedência).
El Jem: está situada 205 Km a sudeste de Túnis, no interior do país, outrora região agrícola romana para a produção de azeite. Lá, está o 2º maior coliseu romano do mundo. A vantagem é poder vê-lo praticamente inteiro. Os jogos celebrados deram lugar a orquestras e artistas. A vista interna é impressionante e é possível ver também o local onde os cristãos ficavam encarcerados junto com os leões. Os romanos o construíram no ano 230 d.C. e seus muros foram danificados pela primeira vez em 1695 pelo governador Mohamed Bey, para acabar com uma rebelião.
Matmata: 450 Km ao sul de Túnis, suas casas e mesquitas remetem a uma paisagem lunar, com palmeiras e mais de 700 poços abertos pelos berberes que, como os romanos de Bulla Regia, construíram suas casas subterrâneas para proteção contra o forte calor, que consistem de túneis de 5 a 10 metros de profundidade do solo, em labirintos de pequenos quartos, estoques de comida e bens familiares, interconectados por passagens estreitas. Do esplendor da cidadela de Ksar Jouma, tem-se uma vista de toda a região.
Tozeur: 450 Km a sudeste de Túnis, essa cidade é conhecida pela sua prosperidade. Tudo na cidade é grandioso: sua produção de tâmaras; a medina (construída no século XIV), que abriga um fantástico museu, erguido no autêntico estilo dos palácios tunísios, o Jardim Botânico, as suas 200.000 palmeiras e a rua principal, apinhada de lojas e bazares. Possui uma grande quantidade de construções que utilizam ladrilhos em seus muros e grades de ferro com arabescos.
Nefta: 23 Km a oeste de Touzeur, a população dessa cidade supera a vida no deserto com o oásis que se vê do Hotel Sahara. São centenas de milhares de palmeiras e árvores frutíferas, que, no seu término, ao norte do oásis, encontram água corrente. Do oásis, saem passeios até os outros oásis de Chebika, Tamerza e Mides, com seu canyon junto à fronteira com a Argélia.
Douz: a 117 Km de Tozeur, é o centro da tribo nômade de Mrazig. Possui um mercado pitoresco e o principal passeio é feito em dromedários pelo deserto. Antes da sua descoberta por visitantes estrangeiros, toda quinta-feira (o dia de mercado), nômades de várias regiões se encontravam para a troca de camelos, cavalos e mercadorias. De lá, partem safáris pelo Saara a partir do Grande Erg Oriental.
Sbeitla: lá se encontram as fantásticas ruínas romanas de Sufetula, colônia romana construída no século I. Mais tarde, foram erigidas ali basílicas cristãs (séc. IV) e os árabes tomaram a cidade, no ano de 647 d.C. Estas são as mais bem preservadas ruínas da Tunísia. Os templos dedicados a Júpiter, Juno e Minerva continuam intactos, bem como o arco de Diocleciano.
Ilha de Djerba: 513 Km ao sul de Túnis, fica esta “Polinésia do Mediterrâneo”, salpicada de palmeiras a se perder de vista. As primeiras notícias de Djerba veem do tempo de Ulisses, que, depois da partida de Tróia, teria chegado à ilha e se deparado com habitantes felizes que se alimentavam de flores de lótus. Sua bela sinagoga de Ghirba, as praias de areia fina da orla são o ponto alto da visita. As porcelanas de Guellala ainda produzidas pelos artesãos locais, o centro da ilha, Houmt Souk, os esportes náuticos, mergulhos, tudo isso torna Djerba um local especial.
Gabes: último povoado com praia a caminho do sul, com seu oásis costeiro e suas impressionantes 300.000 palmeiras, que ocupam uma área de 10 Km². Este antigo centro comercial fenício e romano é também famoso por ser o local de nascimento de Sidi Boulbaba, barbeiro de Maomé, que construiu a primeira mesquita do local no ano de 680 d.C.
Melhor Época
A melhor época para visitar os países do norte da África é no inverno e na primavera (de meados de outubro até maio), apesar do período coincidir com a alta temporada. Quanto mais ao sul nesses países, maior a amplitude térmica diária: durante o dia, é muito quente, e à noite, frio.
O verão é desconfortável para visitar localidades históricas e pode ser melhor aproveitado na região litorânea, como na Tunísia, onde se encontram as famosas praias de areia branca. A temperatura varia de 34º C, em agosto, a 12º C, em janeiro.