Principais Atrações
::: Vale de Kathmandu :::
Kathmandu: é a capital desse fascinante país e está situada na região dos vales (as altitudes variam entre 1000 e 2000 m). Possui ruas estreitas e agitadas pelo constante vai e vem das bicicletas, dos riquixás e tuc-tucs (veículos característicos), das pessoas e das vacas sagradas. O que não falta são templos, budistas e hinduístas, muitas vezes com influências um do outro. O principal templo budista é o Boudnath, às margens do sagrado Rio Bagmati, principal local de cremações. O principal templo hinduísta é o Pashupatinath, dedicado a Shiva. As artes budista e hindu podem ser vistas no Museu de Tapan. O bairro turístico, onde estão concentrados os restaurantes, lojas e hotéis é o Thamel. Existe a opção de se fazer um inesquecível voo de balão com duração de 1 hora sobre os vilarejos do vale e das montanhas do Himalaia. Visite na cidade e proximidades:
Durbar Square: esta praça abriga vários complexos arquitetônicos, espalhados por uma área de aproximadamente 2,5 ha. Durbar significa palácio, portanto essa é a Praça do Palácio, que se refere à principal construção local, o de Hanuman. Representa para sua população o centro religioso, social e urbano de Kathmandu. São vários palácios, templos, santuários e praças que foram construídos pela dinastia Malla nepalesa, durante os séculos XII e XVIII. No outro lado da praça, fica o templo Kasthamandap, um pavilhão aberto com uma torre piramidal em seu topo, que dizem ter sido construída com a madeira de uma única árvore. É a mais antiga construção do vale de Katmandu e deu origem ao nome da cidade. Dentre as atrações locais, encontram-se:
Ashok Binayak: fica atrás do templo principal Kasthamandap e, apesar de modesto, é o principal santuário dedicado a Ganesh em todo o vale. Acredita-se que foi criado no século X, ao mesmo tempo que a fonte de Madu Hiti, que fica próxima. A estrutura de hoje data de meados do século XIX, entretanto. A imagem de Ganesh foi fixada embaixo da imagem da árvore Ashoka, considerada sagrada pelos nepaleses e indianos, e que deu nome ao santuário originalmente.
Hanuman Dhoka: entre os templos Degulate e Taleju Mandir, fica esse belo monumento, construído pelos Malla e dedicado ao deus macaco Hanuman, pela sua prodigiosa força. Em 1672, uma imagem de Hanuman foi colocada em frente ao portal para espantar os maus espíritos do lugar. A figura continua aterrorizante, embora os séculos tenham-na erodido.
Taleju Mandir: a construção de um templo que tivesse um telhado com mais de duas águas foi um marco nas construções do vale de Kathmandu. Foi o primeiro também a possuir em sua base uma plataforma alta que o sustentasse. Acredita-se que o templo tenha sido construído no formato de uma mandala e que Taleju, a deusa, teria aparecido em forma de abelha para o rei na cerimônia de sua abertura.
Chasin Dega: esse templo foi construído em 1649 pelo rei Pratapa Malla, em forma octogonal, em uma plataforma com escadarias, em tributo às suas duas falecidas esposas, que morreram naquele ano. É dedicado à Krishna na forma do tocador de flauta, em companhia de Rukmini e Satya Bhama. Acredita-se que exista uma relação entre o rei e suas esposas com Krishna e as duas deusas.
Jaganath Mandir: o templo de Jaganath, tido como o melhor dos encontrados próximos ao Hanuman Dhoka, tem três portões de entrada com gravuras triplas bem elaboradadas estampadas. Um belo trabalho de escultura nas portas, janelas e beiras representa uma variedade de deuses do panteão hindu. Originalmente dedicado a Vishnu, o templo hoje presta reverência a Jaganath.
Degutale Mandir: esse templo foi construído por Shivasimha Malla em honra de uma outra família de deuses: Degulate. Lembra o santuário de Taleju, mas com uma plataforma em forma de torre ao invés da plataforma de escadarias. A crença em Degulate tem a sua origem em um culto à natureza.
Shiva-Parvati Mandir: uma longa e baixa construção toma o espaço da parte norte da Praça de Durbar, um santuário dedicado a Shiva e Parvati, que podem ser vistos de uma janela superior do edifício, como se fossem um casal comum. A parte baixa da fachada é quase que inteiramente tomada por um escultura de madeira em cinco aberturas. A plataforma em que se encontra seria mais antiga do que ela própria, datando do século XVII.
Maju Deval: a construção de três telhados parece dominar a grande praça de Durbar. Dedicada a Shiva, situada em uma base alta. Dentro, há uma lingam, símbolo de devoção a Shiva. O pequeno shikhara, aos pés da escadaria, reverencia Kam Dev, shakti de Shiva, uma das personificações da energia cósmica feminina no hinduísmo.
Simla Sattal: espremido entre duas ruas no final da praça Durbar, ao sul, que a crença diz ter sido construído com restos da madeira sagrada do Kasthamandapa. 1863 seria o ano em que a figura de Garuda Narayan foi descoberta na sua reconstrução e por isso estariam vinculadas as duas histórias. Essa construção, de estilo residencial, contém um pequeno santuário de Harikrishna.
Trailokya Mohan Narayan Mandir: o pequeno templo de três telhados, construído em 1680 por Prithvi Bendra Malla, é o mais antigo do grupo de templos que fica a sudoeste do palácio de Hanuman. Apesar de ter sido seriamente danificado pelo terremoto de 1934, foi restaurado com suas partes originais. Entre elas, estava uma peça em madeira esculpida com as encarnações de Vishnu.
Kumari Bahal: é a casa da "divindade viva". O ritual com jovens garotas, conhecidas como Kumaris, que são a encarnação da divindade para os nepaleses, é um tradição budista do país, que acontece há muito tempo, desde o século XIII. No reino de Jaya Prakash Malla, sua filha ficou conhecida como a kumari da divindade Durga. Opostas à entrada do templo fica um santuário com cinco Budas e, acima deles, está a estátua da kumari real. O templo é exemplo da mistura de elementos budistas e hinduístas. Os rituais existem até hoje e oferendas diárias são feitas à kumari real.
Gaddi Baithak: esse palácio, que se projeta para a Praça Basantpur, foi construído em 1908 por Jung Bahadur Rana, depois de uma visita à Inglaterra. O alabastro, as pinturas de parede e o trono foram todos influenciados pelos modos europeus da época e são magníficos.
Stupa Swayambhunath: a espiral dourada desse templo do século V é toda adornada com bandeirolas coloridas de orações. De lá, a vista do Vale de Kathmandu e da própria cidade é fascinante. É um dos símbolos mais reconhecidos do Nepal: os olhos de Buda pintados nos quatro lados da sua torre olham por todos aqueles que ascendem pela escadaria de pedras. Uma lenda conta que um ser de luz teria drenado um lago para revelar o vale e uma lótus teria se transformado na colina, enquanto que ele próprio seria a stupa. O templo é chamado também de Templo do Macaco, por causa de um bando da espécie que habita a área.
Patan (Lalitpur): terceira mais importante cidade real do Nepal. Hoje, faz parte da grande Kathmandu, já que ocorreu entre as duas cidades um processo de conurbação. Um rol de monumentos indica sua importância para os budistas. Um documento local data o ano de 650 para a fundação da cidade, mas pouco sobrou de história do que veio antes de 1480, com a dinastia Malla. Suas estradas que irradiam do palácio até as quatro stupas formam uma mandala. Os três principais templos, Kumbeshvara Mandir, Degutale Pagoda e Matsyendranath Mandir, foram construídos de modo a serem vistos em conjunto de um único ponto de vista. Visite em Patan e nas proximidades:
Durbar Square: Patan também possui sua praça do Palácio. Como as demais praças principais das cidades reais nepalesas, também está na lista da UNESCO como patrimônio da humanidade. Em fins do século XVII, Hariharashima Malla, tornou-se legislador de Patan e instalou-se em Manikeshwar Chowk. Com isso vieram outras mudanças: o Degutale Pagoda foi construído em homenagem à deidade da família Malla, Degutale, e Siddhi Narasimha Malla estendeu o palácio, construindo Mul Chowk e Sundhara Chowk, além da Fonte Bhandarkhal. Visite na praça e proximidades:
Stupas de Ashoka: das quatro estupas no perímetro de Patan, a de localização norte é a mais preservada, além de ter várias esculturas budistas preservadas no entorno. A de localizaçao sul é a maior de todas, a stupa leste, a menor. A stupa oeste, que fica na estrada de Kathmandu para Jawlakhel está completamente abandonada.
Mahabuddha Mandir: o templo dos mil Budas é uma cópia do templo original em Bodhgaya, na Índia, onde Buda teria atingido a iluminação. O templo foi construído no século XVI por um peregrino indiano, Jivaraja, que visitou Bodhgaya com a clara intenção de recriá-lo onde seu avô construíra um monastério em Patan. Foram 36 anos para que a cosntrução fosse terminada. Os restos da construção permitiram erigir um santuário para a mãe de Buda, o Maya Devi.
Kumbeshvara Mandir: esse templo foi construído e dedicado a Shiva, em forma de uma kumbha (pote d´água). Acredita-se que Shiva passe os seis meses de inverno do ano e volte para a montanha de Kailash para passar o resto do ano. A importância do templo está em seu santuário, que guarda o lingam de Sarveshvara, quando da fundação de Patan. Esculturas de Vasuki e Vishnu, do século IV, confirmam a antiguidade do local. A água usada para os rituais da casa chegam do Lago Gosainkunda.
Godavari Kunda: a água sagrada de Godavari Kunda (Fonte de Godavari) é coletada na praça interna do templo, depois de passar por nove gárgulas de pedra e cair no seu tanque. A fonte e o rio de mesmo nome no sul da Índia, em Madras, estão ligadas pela lenda de um sadhu que, tendo perdido seus bens preciosos banhando-se no rio, foi achá-los milagrosamente na fonte de Godavari um tempo depois. A cada doze anos, quando Júpiter se alinha com Leão no céu, há um encontro hindu no templo, no qual se apresentam milhares de hindus.
Phulchowki Mai Pagoda: entre os telhados dessa pagoda de três andares estão esculturas, dentre as quais se encontra uma de Phulchowki Mai, a mais antiga deusa da floresta . Nas proximidades, encontra-se uma fonte dedicada a Ganesh. Em frente à praça do templo, ficam dois tanques largos, alimentados por nove saídas - são as fontes (Nau Dhara) que representam os nove rios aos quais Phulchowki Mai dá vida.
Krishna Mandir: depois de seis anos e meio de construção, foi finalizado em 1637, no reinado de Siddhi Narasimha Malla. Esse templo elegante permanece como uma das jóias da Praça do Palácio. É um monumento de importância não só pela excelência na arquitetura, mas também pela precisão das esculturas em pedra, principalmente das cenas do Mahabharata e do Ramayana, que embelezam o primeiro e o segundo andares. A decoração floral do templo é influência islâmica do norte da Índia, assim como toda sua concepção. O rei disse ter recebido uma mensagem em sonho so próprio Krishna para a criação do templo.
Jawlakhel: no sudoeste de Patan, fica esse subúrbio, onde milhares de refugiados de tibetanos tomaram como casa, depois da invasão chinesa no país. Com eles levaram também a habilidade na confecção de tapetes e nas ruas é possível vê-los expostos nas casas, em pequenas lojas, além de aprender sobre os seus padrões e qualidades.
Bodnath: fica a 6 Km a leste de Katmandu, na antiga rota comercial Sankhu-Tibet. Abriga a maior stupa do país. Tem conexões com a capital tibetana Lhasa, com o budismo tibetano e representa para o Nepal o centro religioso do budismo tibetano - em 1950, com a invasão do Tibet pela China, muitos tibetanos se refugiaram em Bodnath. Losar, o festival do Ano Novo Tibetano, tem o seu clímax nessa cidade, em seu quarto dia de comemorações. Peregrinos do Tibet, Ladakh, Butão e da parte nepalesa do Himalaia, reúnem-se ali. Suas construções foram tombadas pela UNESCO como patrimônio da humanidade.
Lago de Gosainkunda: é um dos pontos mais importantes de peregrinação no Nepal. Em agosto, são milhares de hindus que se banham no lago, que está a 4.360 metros de altitude, rodeado de montanhas (a norte e a leste). Existem outros nove lagos que estão próximos, como Saraswati, Bhairav, Sourya e Ganesh Kunda. No centro dessa grande lago, fica uma grande rocha que dizem ser os restos do santuário de Shiva. O acesso até o lago se dá através de Dhunche, que se conecta a Kathmandu por uma estrada asfaltada de 130 Km sentido nordeste. De Dhunche, são dois dias de caminhada até o lago. Na região, existe infra-estrutura hoteleira e várias casas de chá.
Dhulikhel: essa é uma antiga cidade que dista 30 Km de Kathmandu, no caminho que vai do Nepal até o Tibet, a 1.440 m.s.n.m., e fica do lado da Estrada Arniko. A vista que se tem da cidade para a cadeia do Himalaia é estonteante e abrange de Karyolung, a leste, até Himalchuli, a oeste. O pôr e o nascer do sol são maravilhosos, como em muitas outras partes do Nepal, quando o tempo está bom. O maior bem dessa cidade são suas tradições ancestrais dos newars e o cenário de montes nevados no horizonte. Nos dias de céu limpo, pode-se avistar o Monte Everest. Os principais esportes praticados no entorno são mountain biking e escalada. A observação de pássaros é outra das atividades praticadas.
Banepa: a 5 Km de Dhulikhel, pela Estrada Arniko, encontra-se a cidade de Banepa. Não é uma cidade interessante em si, mas é ponto de passagem para rotas que passam por Nala e Panauti. Próximo a essa cidade está o Templo Chandeshwori, onde fica um importante mural de Parvati.
Timal Narayan: de Dhulikhel, é possível fazer um trekking de curta duração que passa pela vila da comunidade Tamang e se conhece um pouco da vida rural dessa população. A vista de Gaurishanker Himal e outros picos importantes, assim como a visita ao Rio Sunkoshi fazem dessa um bela caminhada.
Panauti: nesta cidade, ponto de passagem dos trekkings nepaleses, existem belos templos (reminiscentes do século XIV) e antigas casas, que preservam o passado glorioso de suas estruturas. Situa-se na confluência do Rio Rosi com o Punyamati e, como outros lugares do Nepal, esse também tem sua lenda: é dito que existe um terceiro rio, Lilamati, visível apenas para os sábios, que flui para dentro dos dois e nasce da Fonte Gorakhnath, na colina acima da cidade. Em Panauti, visite:
Namo Budha: situado em uma colina acima de Panauti, essa stupa pode ser visitada à pé ou de carro. Para os budistas, é um local especial e sagrado, pois, de acordo com a lenda budista, o rei Mhasattva entregou seu corpo a um tigre faminto nesse lugar. È um dos principais locais de peregrinação para os monges tibetanos.
Phulchowki (O cume das flores): esse é o ponto cuminante do Vale de Kathmandu, com 2.762 m.s.n.m. (metros sobre o nível do mar). De lá de cima, oferece uma linda vista panorâmica dos povoamentos do vale e também da Cadeia do Himalaia. A área é também habitat de borboletas e mariposas, pássaros, mamíferos (como os leopardos e oscervos), além de uma flora colorida de orquídeas e rododendros. Para se chegar a Phulchowki, é necessário primeiro que se alcance Godavari, aos pés da montanha e a 40 Km de Kathmandu.
Shivapuri: esse é o segundo ponto mais alto do Vale de Kathmandu, situado no seu extremo norte, a 2.732 m.s.n.m. O grande atrativo, assim como em Phulchowki, é a rica vida selvagem local. Para se chegar até lá, deve-se tomar a direção norte com partida de Balaju ou Budhanikantha, que se encontram na base de Shivapuri, e no caminho podem ser vistos templos budistas. O local é domínio de uma Reserva de Vida Selvagem, onde vivem leopardos, cervos, macacos e ursos.
Vale de Rapti (Chitwan): situada 120 Km a sudoeste de Kathmandu, a principal atração da região é o Royal Chitwan National Park, uma das regiões nepalesas com maior densidade de florestas e vida selvagem – morada do rinoceronte de um chifre, várias espécies de veados, urso-preguiça (um mamífero típico - um híbrido de bicho-preguiça com urso), leopardos, porcos selvagens, crocodilos, botos, tigre de bengala real e outros. Além disso, pode-se passear nas costas de elefantes asiáticos, realizar trilhas e passeios de canoa.
Pokhara: 150 Km a oeste do Vale de Kathmandu, situado a 827 metros de altitude, essa cidade nepalesa é um renomado centro de aventureiros. As vistas do Himalaia são lindíssimas e as atrações, muitas: os lagos Begna e Rupa oferecem um cenário perfeito para caminhadas de um dia, pescaria e navegação em pequenos barcos, a 15 Km da cidade. No meio de outro de seus lagos, o Phewa, encontra-se o mais importante templo de Pokhara, o Barahi, erigido para a deusa Ajima, força feminina de Shakti. Acima de uma colina, na margem sul do mesmo lago, está a Pagoda da Paz Mundial, que, além de grande monumento, oferece uma vista sem igual para a Cadeia de Annapurna. A cidade possui dois museus: Pokhara e o Annapurna. Saindo da cidade, também encontra-se um caudaloso rio, o Seti Gandaki, e uma caverna, distante 2 Km do aeroporto, que é alcançada por uma estrada de nome que remete mais uma vez à religiosidade do país: Siddharta.
Paragliding: essa modalidade esportiva tem sido uma das mais expressivas do Nepal, que combina fatores ideais para os voos livres, mais especificamente na região do vale de Pokhara, que reúne as qualidades de uma região montanhosa com um clima confiável e previsível ao longo do ano e, acima de tudo, de paisagens estonteantes. A sensação de liberdade é indescritível.
Biking: pedalar pelo Nepal é uma experiência diferente. É preciso se preparar para os grandes percursos no ar rarefeito, mas pequenos circuitos podem ser feitos no Vale de Kathmandu e até mesmo um passeio pelos palácios e templos da Praça Durbar é recompensador. Um dos grandes trajetos feitos na região é o de Lhasa até Kathmandu. A vantagem em se adotar um meio de transporte como a bicicleta é a autonomia para conhecer vilas poucos visitadas, lugares menos explorados pelos itinerários convencionais. Ótima opção.
Norte do Nepal (divisa com o Tibet)
.: Rumo ao nordeste de Kathmandu :.
Trekking na região do Everest : o Everest, a maior montanha do mundo, atrai alpinistas e aventureiros. Este trekking leva o caminhante para bem perto do Everest, por trilhas usadas há centenas de anos pela população local. Caminhar é a única maneira que os nepaleses teem de se locomover no acidentado relevo do Himalaia. Ela começa em Lukla, onde está o Parque Nacional Sagarmatha. Durante o percurso, monastérios, como o Tembochê, e vilarejos, como Namche Bazaar, incrementam a paisagem. As caminhadas diárias duram aproximadamente 5 horas e levam os participantes a altitudes cada vez maiores, até o objetivo final, o Kala Patar, com 5.600 m de altitude. De lá, a vista é deslumbrante e fica a apenas 8 Km do Everest.
Rafting no Nepal: 8 das 14 montanhas que estão acima dos 8.000 metros de altitude encontram-se no Nepal. Os glaciais do Himalaia e a altitude em que se encontram formam correntes de água nas partes baixas do Nepal. Os rios formados são propícios para a prática do rafting e canoagem. Para os iniciantes, o rafting no Rio Trishuli por um ou dois dias é perfeito. Para os amantes das águas brancas, no oeste do Nepal, a aventura pelo Rio Kamali ou pelo Rio Sunkoshi, no leste nepalês, são perfeitos. O trekking pode ser combinado com alguns dias de raftings.
.: Rumo ao noroeste de Kathmandu :.
Trekking na região de Annapurna: a região oeste do Nepal é diferente das demais regiões do país, pelo fato de ser menos povoada e conhecida. Os maciços de Annapurna I, II, III e IV, junto com os picos do sul e o famoso Macchapuchhre abrangem a cadeia do Annapurna. O trekking por esta região dá ao visitante uma maravilhosa vista panorâmica destas montanhas. Os melhores momentos do trekking estão em Manang, na passagem de Thorong-La, que era ponto da antiga rota do sal feita entre o Tibet e o Nepal, de onde se vê o platô tibetano ao norte, a cadeia do Annapurna, ao sul, e o “Reino Esquecido” de Mustang, a oeste; o templo Muktinath, um dos mais famosos centros de peregrinação hindu e budista no Nepal; e a garganta de Kali Gandaki, a mais profunda do mundo.
Dicas
Bagagem: cada passageiro tem direito de levar e trazer nos vôos internacionais até duas malas de 32kg, além da bagagem de mão (bagagem adicional será cobrada de acordo com as regras da Cia. Aérea). Deverá identificar bem as malas e colocar etiqueta com identificação do sobrenome/ nome, com endereço residencial e telefone do Brasil. Os objetos de valor e documentos nunca devem ser despachados.
Vacina: é obrigatório apresentar o comprovante internacional de vacina contra febre amarela. Além disso, recomenda-se tomar também as vacinas contra Hepatite A (em duas doses, sendo que ao tomar a primeira, a pessoa já estará imune), disponível em clínicas particulares; e contra tétano e febre tifóide, disponíveis nos Hospitais Emílio Ribas, Hospital das Clínicas e Ambulatório de Medicina do Viajante da Vila Clementino. É importante informar que as vacinas devem ser tomadas com antecedência - no caso de febre amarela, até 10 dias antes da viagem - para não ser surpreendido com a falta de alguma delas na ocasião da procura nos hospitais.
- Hospital Emílio Ribas: Av. Dr. Arnaldo, 165. Atendimento de Seg. a Sex., das 12h30 às 15h. Agendar: 55 (11) 3896 1366.
- Hospital das Clínicas: Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 255. Atendimento de Seg. a Sex., das 07h30 às 15h.
Importante: Desde o dia 1º de junho de 2008, as vacinas contra febre amarela NÃO são mais aplicadas nos postos da Anvisa em Aeroportos e Portos do Estado de São Paulo. Nestes locais serão realizadas somente trancrições de certificados nacionais para internacionais. Para mais informações e esclarecimento de dúvidas,dirija-se ao posto de saúde mais próximo ou consulte o Ambulatório de Medicina do Viajante: 55 (11) 5084-5005, na Avenida Borges Lagoa, 770. É importante ligar para agendar uma visita.
Em São Paulo, o passageiro pode dirigir-se aos postos localizados nas Rodoviárias do Tietê (aberto diariamente, das 8h às 22h) e Barra Funda (aberto diariamente, das 8h às 20h).
Documentação: é obrigatório PASSAPORTE válido com visto. O VISTO DO NEPAL deve ser tirado na chegada ao aeroporto de Katmandu e custa cerca de USD 30,00. Levar uma foto 3x4. Recomenda-se tirar cópia das páginas importantes para utilizar durante os passeios deixando os originais no cofre do hotel.
Fuso horário: + 9 horas em relação a Brasília.
Idioma: a língua oficial é o Nepali, pertencente à família das línguas indo-européias e semelhante ao Hindi, a mais falada língua da Índia. Além da língua oficial, o Nepal tem pelo menos outras 15 línguas faladas pelas diferentes etnias. Assim, o típico nepali é pelo menos bilíngüe e em Katmandu, além do Newari, a língua do Vale, e do Nepali, uma boa parte das pessoas fala inglês também.
Moeda: é a Rúpia Nepalesa. Para ter uma idéia do valor do câmbio, você pode consultar:
http://www.cotacao.com.br/.
Gastronomia: Dal Baat Tarkari (lentilha, arroz e legumes) é a alimentação típica consumida 2 vezes ao dia, às 9 da manhã e às 6 da tarde. Para os turistas, porém, Katmandu oferece restaurantes italianos, indianos, tailandeses, japoneses e até mexicanos oferecem comidas saborosas e baratas. Além de cerveja, que é encontrada em todos os restaurantes no Nepal, existem 2 bebidas locais, Rakshi, um destilado de grãos locais e Chang, um fermentado. Ambos são consumidos em todas as regiões do país.
Voltagem: 220 V. Se necessário usar eletrodomésticos de diferente voltagem, levar um adaptador internacional, ou seja, com 2 pinos redondos.
Cuidados: não beba água das torneiras, pois no Nepal esta água não é potável. Recomenda-se tomar sempre água mineral.
Dicas: a cabeça é a parte mais nobre do corpo e os pés a mais poluída, portanto, não é aceitável tocar na cabeça das pessoas ou se apontar os pés para elas. Quando sentar, coloque os pés para trás ou sente-se na posição de lótus. O contato físico entre homens e mulheres não é bem visto, portanto, qualquer tipo de carinho entre sexos deve ser feito privadamente e o cumprimento mais aceito é o Namaskar ou Namaste, com as mãos juntas na altura do queixo principalmente entre homens e mulheres.
Melhor Época
O Nepal, apesar de afastado da costa litorânea sul asiática, segue o regime de monções e suas quatro estações são bem definidas ao longo do ano. Chove praticamente todos os dias durante o verão, que vai de junho a agosto: de fins de junho a meados de setembro, as chuvas caracterizam a paisagem nepalesa, quando ocorre 80% da precipitação anual. Nos outros meses, durante a primavera, o outono e o inverno, são bem menos frequentes.
O Terai e a região dos vales especificamente podem ser visitados em qualquer época, pois a chuva não chega a atrapalhar – no inverno, as temperaturas variam de 7°C a 23°C. O vale de Katmandu, com uma altura de 1.310 metros, registra uma temperatura moderada, de 19 a 27°C, no verão, e de 2 a 20°C, no inverno. Para os adeptos do trekking, a época ideal é a primavera (março/abril/maio) e o outono (setembro/outubro/novembro), quando as montanhas tem uma melhor visibilidade e a temperatura não é tão baixa. Durante o inverno, o grande e único empecilho, que pode ser corrigido com um bom equipamento, é o frio.