Pacotes de viagens para Ilha de Páscoa com especialistas
Distante do continente fica a Ilha de Páscoa, um dos destinos mais exóticos do mundo. Um triângulo minúsculo nascido da erupção de três vulcões, a fronteira mais externa do triângulo polinésio fica a 2.180 milhas do continente sul americano e é cercada pelas águas mais límpidas do planeta – a própria definição de “remoto”.
Rapa Nui já foi o berço de uma cultura única e enigmática que ainda perdura até hoje. A língua, a música e as inúmeras tradições da ilha são mantidas vivas por seus orgulhosos habitantes, enquanto os enormes Moais são testemunhos tangíveis de seu passado enigmático. Os navegantes da Polinésia que alcançaram essa região nos anos 1000 decidiram erigir ali quase 900 Moais: esculpidas entre 1400 e 1600, essas cabeças de pedra cultuavam reis, guerreiros ou sacerdotes que desapareceram. As estátuas monolíticas de expressões muito similares atingem até 22 metros de altura e pesam até 90 toneladas. Hoje em dia, felizmente, restaram as lendas e os rituais dos nativos de Hanga Roa, única cidade local e endereço de charmosos hotéis butique.
As paisagens são belas: praias quase desertas, imponentes vulcões, dois inativos que podem ser vistos em vários pontos da ilha e, em algumas de suas crateras, a água represada das chuvas forma hoje grandes lagos. Destino ideal para fazer caminhadas, trilhas de bike, cavalgadas, passeios de barco e caiaque ou mergulhos.
Confira as principais atrações: Moais, Ahu Akivi, Ahu Tahai, Ahu Tepeu, Ahu Tongariki, Ahu Vinapu, Ana Kai Tangata, Akahanga, Caverna Te Pahu, Centro Cultural de Orongo, Festa Tapati Rapa Nui, Puna Pau, Praia de Anakena e Ovahe, Vaihu, Vulcão Rano Kao, Vulcão Rano Raraku
Principais Atrações
Confira as principais atrações:
Moais: incrível herança arqueológica da ilha de páscoa. São estátuas de pedra gigantes, em forma de homens, que representam a cultura Rapa Nui. Inúmeros moais, espalhados pela ilha, medem em média 22 metros e pesam cerca de 300 toneladas.
Ahu Akivi: grande plataforma com 7 moais, todos olhando para o mar, as covas de Ana Tepahu e as canteiras de Puna Pau, onde se esculpia a parte superior dos Moais dando forma de Pukao (penteado típico).
Ahu Tahai: centro cerimonial que reúne testemunhos da cultura Rapa Nui em seu momento de apogeu. O 1º grupo de moai corresponde ao Ahu Vai Uri. Em frente a esse conjunto se encontra a Praça usada para reuniões cerimoniais e religiosas e restos de uma "casa-bote" (hare paenga). Contíguo a uma rampa de pedra está o Ahu Tahai. Mais adiante está o moai solitário Ko Te Riku. O passeio pode ser realizado a pé a partir de Hanga Roa em meio-dia.
Ahu Tepeu: este é um grande ahu, está localizado na costa noroeste, entre Ahu Akapu e o cabo norte. O lado do ahu voltado ao mar é o mais interessante da estrutura. Possui uma parede de 3 metros perto do centro, composta de grandes lajes verticais de pedra. Diversos moai se ergueram sobre o ahu, mas todos foram derrubados. Há restos de uma extensa aldeia, indicados por pedras de cimento de várias casas com forma de embarcação e as paredes de várias casas redondas.
Ahu Tongariki: foi recentemente restaurado. Com seus 15 moais é a estrutura cerimonial mais imponente da ilha. Mais adiante se encontra o maior moai erguido num ahu - Te Pito Te Kura (10 metros).
Ahu Vinapu: com interessante arquitetura, é formado por dois ahu em ruínas e moais derrubados. Segundo especialistas, o talhado de suas pedras se assemelha muito ao de Machu Picchu. A partir desse ponto, seguindo pela costa, avistam-se inúmeros ahu e moai em ruínas.
Ana Kai Tangata: cova localizada próxima à Orongo, onde os nativos se refugiavam nas épocas de guerra. Neste local, encontram-se numerosas pinturas rupestres.
Akahanga: na rota de Moai, após visitar Vaihu, encontra-se Akahanga , ruínas em estado natural onde foi enterrado o primeiro rei da ilha.
Caverna Te Pahu: uma das maiores da ilha. Pode-se entrar com lanternas e chegar até a outra boca a 150 metros. A caverna está localizada próxima ao Ahu Akivi.
Centro Cultural de Orongo: localizado no alto da cratera, a 300 metros sobre o nível do mar, onde se realizava a cerimônia do Homem Pássaro, Tangata Manu. Neste local, encontram-se figuras que representam, dentre outros, o Deus Make-Make, o homem pássaro Tangata Manu e a ave marinha Manutara.
Festa Tapati Rapa Nui: a Ilha de Páscoa possui uma cultura bastante interessante. Alguns costumes da antiga civilização foram mantidos até hoje, podendo ser apreciados, por exemplo, na maior festa popular da ilha, a Tapati, onde é revivida a cerimônia do homem-pássaro, na qual os nativos lembram sua história e evocam antigas tradições, na cidade cerimonial de Orongo. A Tapati Rapa Nui ocorre no início de fevereiro. O objetivo final é a eleição da jovem rainha, que recorda a antiga escolha da virgem oferecida ao Tangata Manu, o homem-pássaro. Há provas físicas, de dança, de músicas antigas, de vestuário entre outros , que conta com a participação de todos os seus habitantes.
Mergulhos: a Ilha de Páscoa possui uma das águas mais claras do mundo, com uma visibilidade que chega a 50 metros. Além disso, as águas mornas e repletas de peixes tropicais tornam o mergulho ainda melhor. Os mergulhos autônomos são realizados em pontos afastados da costa e podem ser contratados localmente. O valor médio gira em torno de U$ 50,00 a saída de mergulho, incluindo equipamentos básicos.
Puna Pau: é o local onde os nativos talhavam as "toucas" vermelhas dos moais.
Praia de Anakena e Ovahe: uma bonita praia, onde encontra-se a plataforma cerimonial de Ahu Tongariki, uma das maiores que a ilha já teve, com quinze moais e um peso estimado de cinquenta toneladas cada um, que foram derrubados no ano 1960 por um maremoto. Pode-se aproveitar um mergulho nas mornas águas que banham a ilha. Segundo a lenda, os primeiros habitantes desembarcaram em suas areias brancas. Um pouco mais adiante encontra-se Ovahe, a 2ª praia da ilha, também muito bonita e boa para o mergulho.
Tour aventura: tour especial realizado em veículo 4x4 com capacidade máxima de três passageiros. Percorre-se toda a costa sul da Ilha para visitar Vai a Heva, escultura construída para armazenar água; Ana o Keke, a gruta das virgens, uma caverna com petróglifos usada em rituais antigos. Segue-se para a praia de Ovahe para um banho, passando antes pela plataforma de Ahu Ra´ai. Após o almoço (picnic), passeio por Vaitea, Rano Aroi e Terevaka, local com a maior altitude da Ilha (540 metros). O retorno ao hotel é feito pelo setor de Ahu Akivi.
Vaihu: na rota de Moai, Vaihu está cercada por colossais estátuas, que estão deitadas com a cara para o chão.
Vulcão Rano Kao: localizado nas proximidades de Orongo, o vulcão extinto tem, na sua cratera, uma exuberante vegetação e um extenso lago de água fresca coberto de totora (tipo de palha de folha longa). Próximo à cratera, encontra-se o importante centro cerimonial de Orongo com suas 53 casas e petróglifos. Era o local para o culto do Homem Pássaro. Tem-se uma linda vista do oceano e das três ilhotas: Motu Nui, Motu Iti e Motu Kao Kao.
Vulcão Rano Raraku: localizado próximo à costa Sul e ao pé do Poike, é um dos sítios arqueológicos mais procurados, onde os antigos pascuenses esculpiram as estátuas gigantes. Aqui, pode-se cerificar os diferentes estágios de construção de Moai, sendo que o maior deles ainda está sem desprender-se da base da cratera, com uma altura de mais de 20 metros e um peso de mais ou menos 200 toneladas. Foi nas bordas desse vulcão que todos os moais foram talhados e daí transportados para os diversos pontos da ilha. Centenas de moais se encontram abandonados, semi-enterrados ou ainda em construção (um deles de 21 metros). No seu interior se encontra um bonito lago de totora e outro moai. A partir da cratera, pode-se comtemplar uma linda vista do Ahu Tongariki.
Dicas
Bagagem: são permitidas 1 mala com até 20 Kg por passageiro e 1 sacola de mão de até 8 Kg. Lembre-se de identificá-las e fechá-las com cadeados.
Vacina: é obrigatório tomar vacina contra febre amarela dez dias antes do embarque. Necessário Certificado Internacional. Sugerimos também as vacinas anti-tétano e hepatite.
Importante: Desde o dia 1º de junho de 2008, as vacinas NÃO são mais aplicadas nos postos da Anvisa em Aeroportos e Portos do Estado de São Paulo. Nestes locais serão realizadas somente trancrições de certificados nacionais para internacionais. Para mais informações e esclarecimento de dúvidas,dirija-se ao posto de saúde mais próximo ou consulte o Ambulatório de Medicina do Viajante: 55 (11) 5084-5005, na Avenida Borges Lagoa,770. É importante ligar para agendar uma visita.
Em São Paulo,o passageiro pode dirigir-se aos postos localizados nas Rodoviárias do Tietê (aberto diariamente, das 8h às 22h) e Barra Funda (aberto diariamente, das 8h às 20h).
Documentação: Para brasileiros, não há necessidade de visto para a entrada no Chile. O único documento exigido é a Carteira de identidade em bom estado de conservação, foto recente e no máximo 8 anos de emissão (a contar com a data de embarque). Não são aceitas para embarque: Carteira Nacional de Habilitação ou carteiras emitidas por entidades de classe (CREA, OAB, CRM). Se levar o passaporte, deixe sempre guardado no cofre do hotel e ande com sua carteira de identidade original.
Fuso horário: a Ilha de Páscoa está 1 hora a menos em relação a Brasília. Durante horário de verão, o Chile está duas horas a menos que o Brasil.
Idioma: Espanhol
Moeda: Peso Chileno
Gastronomia: a comida típica da Ilha de Páscoa tem como prato principal o curanto. A preparação dele segue um ritual ligado às tradições dos ilhotas. Os rapa nui cavam um buraco na terra e nele põem pedras aquecidas sobre as quais depositam, em camadas separadas por folhas de bananeiras, ingredientes como peixes, carne vermelha, frango, frutas, batata, doce e outras especiarias locais. Na seqüência, o material é coberto com terra e os nativos fazem uma festa ao redor dessa estranha panela num ritual que inclui dança, cantiga e bebida. Uma celebração gastronômica e dionisíaca. Depois de duas horas, o cheiro da comida invade o ambiente e o curanto é servido com as mãos.
Energia Elétrica: 200V
Embaixada: contato da embaixada da Argentina no Brasil. Tel (61) 3364-7600. Fax. (61) 3364-7666
Alfandêga Brasileira: na chegada ao Brasil são permitidos objetos de uso pessoal, roupas e brinquedos e U$500 em eletrônicos, mais U$500 de Free Shop.
Ligações para o Brasil: para realizar chamadas a cobrar, utilize os códigos do Chile: 800360220 da Entel, ou 800800272 da Telefônica mais o DDD da cidade brasileira e o número do telefone.
Cuidados: tenha sempre a mão o endereço e telefone dos hotéis. Tenha sempre sua carteira de identidade original em mãos, e guarde o passaporte no cofre do hotel. Antes de viajar, confira a previsão do tempo (http://br.weather.com) e o check list que será entregue após a confirmação de sua viagem. Em caso de dúvidas, por gentileza, entre em contato com os consultores da Cia Eco.
Dica: uma boa pedida é alugar cavalos, bicicletas ou mesmo um carro 4x4 para passear pela ilha.
Melhor Época
Para conhecer toda a cultura e história da Ilha de Páscoa, é possível visitá-la em qualquer época do ano.
As águas do Pacífico são sempre frias e para quem quer aproveitar as belas praias da ilha, sugerimos visitar a Ilha entre dezembro e abril, quando o clima é mais quente. Período indicado também para quem quer mergulhar. Como o clima da ilha é subtropical, as chuvas são mais intensas no período de outono. Em geral, maio é o mês que mais chove. Já entre julho e agosto as temperaturas são mais baixas.
A Ilha de Páscoa possui uma cultura bastante interessante. Alguns costumes da antiga civilização foram mantidos até hoje. A Tapati, maior festival folclórico da ilha, acontece nas duas primeiras semanas de fevereiro. Durante a festa, as antigas tradições e competições são mostradas aos visitantes.