Principais Atrações
Cairo: a maior cidade da África e do Oriente Médio, com aproximadamente 15,9 milhões de habitantes, é exótica, caótica e bela, por tudo o que representa. A área mais interessante da cidade, a que recebe mais visitas também, é chamada Cairo Medieval ou Islâmica. Em todas as esquinas, veem-se mesquitas, igrejas, grandes portões medievais e bazares que vendem de tudo. Nessa área da cidade, está a famosa Cidadela e o Bazar de Khan Al-Khalili (gigante centro de compras, que se mantém inalterado desde o século XIV). As maiores mesquitas são a de Mohammed Ali, a de Ibn Tulun (uma das maiores do mundo) e a Al-Azharmosque, que abriga a segunda universidade mais antiga do mundo (de 988 d.C.). Entre um passeio e outro a sítios históricos, depara-se em cada lugar com vendedores, principalmente nas ruas Wekala al-Balaq e Mohammed Ali, esta última especializada em instrumentos musicais. O melhor horário para as compras é à noite, quando a cidade ganha uma outra cara: os diversos restaurantes oferecem um leque de opções gastronômicas e os cafés oferecem um aconchegante ambiente de suas esplanadas. Visite no Cairo:
Cidadela: uma das atrações mais populares, essa antiga cidade medieval, construída entre 1176 e 1183 para servir de residência real e quartel militar, abriga museus, antigas mesquitas e outros locais de interesse histórico. Seus muros, construídos por Saladin para conter o avanço das cruzadas, ainda estão preservados. É considerado um dos maiores monumentos medievais do mundo.
Museu do Cairo: um dos pontos que desperta um profundo interesse histórico pelo antigo Egito, esse museu possui em seu acervo (que ultrapassa os 120.000 artefatos) a múmia de Ramsés II, que encontra-se em uma sala separada, a Sala das Múmias, para a qual paga-se ingresso em separado. Do acervo, veem-se múmias, sarcófagos, joalherias e os tesouros reais de Tutankhamon como a máscara da morte, confeccionada em puro ouro maciço, considerada uma das mais belas peças reais já feitas.
Pirâmides de Gizé: jóias da arquitetura mundial, as pirâmides de Gizé, cidade que faz parte da grande Cairo, são o grande atrativo do Egito para a maioria das pessoas que o visita hoje. Existem de fato três pirâmides em Gizé: a grande pirâmide de Queóps, a de Quéfren e Miquerinos. Cada uma é a tumba de um diferente rei do Egito. Em frente às três pirâmides, encontra-se a esfinge, Abu al-Hol em árabe, ou “O Pai do Terror”, esculpida em um só bloco de pedra.
Abu Simbel: é talvez um dos mais conhecidos monumentos do antigo Egito. Os dois templos construídos para Ramsés II vem atraindo visitantes há muitos séculos. Nos anos sessenta, eles tiverem de ser restaurados, em um processo que envolveu a desmontagem de suas estruturas e posterior deslocamento 60 metros acima, para serem remontados na mesma relação um com o outro e com o sol. A luz do sol e a rica arquitetura combinam para encher de luz o santuário do interior.
Instituto do Papiro: localizado próximo às pirâmides de Gizé, é uma loja autorizada pelo governo egípcio a vender papiro autêntico. Na loja, os atendentes levam o cliente para assistir a todo o processo de manufatura do papiro – é o lugar adequado para comprá-lo, pois no Egito o comércio ilegal de papiro é frequente.
Memphis: a 25 Km de Cairo, a antiga cidade-estado, fundada em 3100 a.C., foi construída pelo rei Menes, quem unificou o baixo e o alto Egito. Memphis teria sido um forte de onde Menes controlava a água e as rotas do baixo e do alto Egito. Hoje, resta pouco do que foi a antiga cidade, dos milênios decorridos desde então. O que sobrou foram ruínas e provavelmente sítios ainda não descobertos. O conhecimento que se tem a respeito da cidade vem da sua necrópolis, papiros de outras partes do Egito e do historiador Heródoto. Visite em Memphis:
Saqqara: é uma das áreas da grande necrópolis de Memphis. Os reis da primeira e da segunda dinastia estão em sua maioria enterrados nesse local. Recentemente, descobriram-se a tumba de um primeiro ministro, a pirâmide de uma rainha e a tumba do filho de um rei. Sakara é, no entanto, mais conhecida pela sua pirâmide de degraus, as mais antiga dentre as 97 pirâmides egípcias conservadas. Foi construída a mando do Rei Djoser, da terceira dinastia, e projetada pelo arquiteto Imhotep.
Luxor: situada 670 Km ao sul do Cairo, a antiga cidade-estado de Tebas ainda está presente na moderna Luxor. A cidade é dividida em duas pelo Nilo: a margem ocidental contém uma das mais importantes necrópolis do antigo Egito, onde foi encontrada a tumba de Tutankhamon, e a oriental, dos monumentos erigidos aos deuses da mitologia egípcia. Na margem oriental estão também o templo de Luxor, construído no século XIV a.C., no reinado de Amenhotep III, que contém uma mesquita muçulmana (Abu al-Haggag); o templo de Karnak, que demorou mais de mil anos para ganhar a dimensão que se conhece (1500 m x 800 m), um espetacular complexo de santuários, quiosques e obeliscos, todos dedicados aos deuses tebanos – o maior do antigo Egito; e o Museu de Luxor. Na parte ocidental, encontram-se o Vale dos Reis, onde os faraós eram enterrados para que encontrassem seus deuses no além; a tumba de Tutankhamon, encontrada em 1922, intacta (os tesouros da tumba, no entanto, ficam no Museu do Cairo); o Vale das Rainhas, com o magnífico Templo Mortuário da Rainha Hapshepshut, considerada a primeira governadora da história; o Vale dos Nobres; e o Templo de Medinet Habu que, como o templo de Karnak, compreende vários outros em seu interior, formando um grande complexo.
Monastério de Santa Catherine: aos pés do Monte Sinai, onde Moisés recebeu os dez mandamentos, próximo da cidade de Catherine, o monastério foi construído por ordem do imperador Justiniano, entre 527 e 565 d.C. Em seu interior, estão mosaicos, ícones gregos e russos, pinturas ocidentais, pinturas com cera, ornamentos sacerdotais, mármores, cálices, relicários, incluindo um doado pelo czar Alexandre II, no século XIX, e outro pela imperatriz Catherine, no século XVII. O mais importante, entretanto, é a coleção de manuscritos sagrados que abriga, a maior depois da guardada pelo Vaticano. São 4500 volumes escritos em grego, árabe, armênio, hebraico, eslavo, sírio e outras línguas.
Mar Vermelho: a costa egípcia do Mar Vermelho vai do Canal de Suez à fronteira sudanesa. As suas ricas montanhas vermelhas inspiraram os marinheiros da antiguidade a denominarem o mar vizinho de vermelho. Na região, foram fundados monastérios cristãos, que compartilharam o mesmo chão das tribos beduínas. Os ventos brandos que serviram aos antigos navegadores são os mesmos que enchem a paisagem de pássaros, tornando a orla um local privilegiado para ser admirado. É conhecido pela sua biodiversidade marinha – os recifes de corais esplêndidos abrigam 800 espécies de peixes, incluindo o mortal peixe-pedra, o peixe borboleta e algumas espécies de tubarões.
Sharm el Sheikh: localizado na península do Sinai, é um dos destinos egípcios mais sofisticados. Ao redor, estão comunidades de beduínos, tendas coloridas, montanhas e o maravilhoso Mar Vermelho. Os hotéis são pequenos e intimistas e a oferta de serviços, variada. Pode-se fazer passeios de camelo, safáris no deserto, cavalgadas e praticar windsurf. Há vários pontos de mergulho ao longo dos 16 Km de costa entre Sharm el-Sheik e Ras Nusrani.
Dicas
Documentação: são necessários visto e passaporte de no mínimo seis meses de validade.
Obs.: A documentação exigida por cada país está sujeita a variações imprevisíveis e repentinas decorrentes das mutáveis relações diplomáticas internacionais. Antes de viajar, é sempre bom reconfirmar a documentação necessária junto ao consulado ou embaixada.
Embaixada em Brasília – DF
Tel. (61) 3323-8800
Consulado no Rio de Janeiro
Tel. (21) 2554-6664/6318
Vacina: é obrigatório apresentar o comprovante internacional de vacina contra febre amarela. É interessante informar que as vacinas devem ser tomadas com antecedência - no caso de febre amarela, até 10 dias antes da viagem - para não ser surpreendido com a falta de alguma delas na ocasião da procura nos hospitais.
- Hospital Emílio Ribas: Av. Dr. Arnaldo, 165. Atendimento de Seg. a Sex., das 12h30 às 15h. Agendar: 55 (11) 3896 1366 55 (11) 3896 1366 .
- Hospital das Clínicas: Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 255. Atendimento de Seg. a Sex., das 07h30 às 15h.
Atenção: Desde o dia 1º de junho de 2008, as vacinas contra febre amarela NÃO são mais aplicadas nos postos da Anvisa em Aeroportos e Portos do Estado de São Paulo. Nestes locais serão realizadas somente trancrições de certificados nacionais para internacionais. Para mais informações e esclarecimento de dúvidas,dirija-se ao posto de saúde mais próximo ou consulte o Ambulatório de Medicina do Viajante: 55 (11) 5084-5005, na Avenida Borges Lagoa, 770. É importante ligar para agendar uma visita.
Em São Paulo, o passageiro pode dirigir-se aos postos localizados nas Rodoviárias do Tietê (aberto diariamente, das 8h às 22h) e Barra Funda (aberto diariamente, das 8h às 20h).
Fuso horário: + 5 horas em relação à Brasília
Idioma: árabe.
Moeda: libra egípcia (oficial). Segundo o Consulado do Egito no Rio de Janeiro, o mais recomendável é levar dólar, mas como o país é rota de turismo europeu, o euro também é bem aceito. Evite, porém, as cédulas antigas e notas muito altas (maiores de 50 euros) para evitar dificuldades com o troco.
Gastronomia: a comida egípcia é uma combinação de sabores, com influências da gastronomia mediterrânea, africana e árabe. A dieta básica gira em torno de grãos como fava, grão de bico e lentilha. O almoço é a refeição mais importante do dia e consiste num prato principal, com vários molhos e saladas, além dos acompanhamentos tradicionais. Dentre os pratos mais populares estão os kebabs e as kaftas, feito de carne de carneiro ou frango, marinadas e grelhadas. O chá tem uma grande importância na cultura egípcia e, geralmente, é servido bem doce. Já o café é servido no estilo turco, muito forte e também bastante adoçado.
Melhor Época
A melhor época para visitar os países da África do Norte é no inverno e na primavera (de meados de outubro a abril), apesar do período coincidir com a alta temporada. Quanto mais ao sul nesses países, maior a amplitude térmica diária: durante o dia, é muito quente, e à noite, frio.
O Egito possui um clima praticamente desértico, pois é uma extensão do Saara no norte da África. Os verões são secos e muito quentes e os invernos moderados - a melhor época para se visitar o país é entre novembro e janeiro. No vale do rio Nilo não chove. Então, tudo de que se precisa são óculos escuros, bloqueadores solares e e bons chapéus. Entre maio e outubro as temperaturas são muito elevadas, principalmente no sul, como Luxor. Esse período coincide com a baixa temporada.