Principais Atrações
Cavalgadas: a atividade é praticada no município de Amajari, região onde se pode observar animais como tamanduás, garças, araras, além da beleza natural do lugar, formada por imensos buritizais e região de várzea . O roteiro, que pode ser feito em quatro dias e três noites, reúne um pouco de cultura, história e gastronomia local. O ponto de descanso dos turistas é na fazenda Bacabal, a 150 quilômetros de Boa Vista.
Expedição ao Monte Roraima: o principal atrativo da região é a expedição ao Monte Roraima. A subida tem duração de 3 ou 4 dias e requer um certo planejamento. Durante a expedição, o pernoite é feito em acampamentos
Lagoas e cachoeiras: o topo do Monte Roraima é entrecortado por pequenos riachos, cachoeiras e piscinas naturais, que ficam mais caudalosos no período chuvoso.
Monte Kukenan: considerado, pelos índios tepui, irmão do Monte Roraima, devido à beleza e imponência. De exploração bastante difícil, possível apenas em período de poucas chuvas.
Pedra Maveric: ponto mais alto do Monte Roraima, com 2.875 metros de altura.
Ponto Tríplice: localizado na face norte do Parque Nacional, a 13 km da área de acampamento. Referência à tríplice fronteira em Brasil, Venezuela e Guiana.
Rio Kukenan: principal rio da região. O acampamento da expedição é feito nas margens do Rio Kukenan.
Salto Angel: o salto Angel nada mais é que a maior cachoeira do mundo, com 979 m de altura, fica na região de Canaima, uma região remota que recebeu este nome em honra ao homem que o descobriu em 1937, o aventureiro e aviador norte-americano Jimmy Angel. No entanto, os indígenas da zona, os Pemones, já conheciam este salto e o haviam batizado com o nome de Churún Merú. O Salto Angel pode ser visto por um passeio aéreo, mas também se pode fazer uma excursão à base do salto.
Vale dos Cristais: região repleta de afloramentos cristalinos, pontas de quartzo com mais de 10cm de comprimento. Foi descoberto em 1976, pelo escritor venezuelano e amante dos tepuis, Charles Brewer-Carias.
Dicas
Povos indígenas
Ingarikó:
Migraram para o Estado de Roraima pelo rio Rupununi. Aqui existia um povo chamado de Caripuna com quem os Ingarikó travavam intensas batalhas. Os índios Ingarikó têm a fama de "brabos", deles nascendo a lenda do Canaimé (ser mítico que maltrata os próprios índios por vingança ou qualquer outro motivo).
Para Everard F. Im Thurn, in Among the Indian of Guyana. London. 1883, considera os Ingarikó uma miscigenação entre Macuxi e Arecuna.
A palavra Ingarikó significa: "Gente da mata espessa".
Vivem em Roraima próximo ao rio Cotingo ao norte, na fronteira com a República da Venezuela e da República Cooperativista da Guiana. A população está estimada em torno de 500 pessoas no Brasil.
Sua agricultura é a básica, não divergindo dos outros grupos. Seus trabalhos manuais são de bom gosto e sua língua, é o Ingarikó.
Fonte de Informação: Folheto da Casa da Cultura-Madre Leotávia Zoller
Av. Jaime Brasil, 301 - Centro - Boa Vista/RR
Yanomami:
Para mais informações sobre os Yanomami , visite o site: http://www.proyanomami.org.br/v0904/index.asp
Melhor Época
O clima da região do Parque Nacional do Monte Roraima é quente e úmido, com temperatura média de 25 °C e chuvas constantes. Entre os meses de novembro a março, as chuvas são mais escassas e as trilhas mais adequadas. Nos períodos chuvosos, as cachoeiras e rios ficam mais caudalosos. Em qualquer época do ano, as noites costumam ser frias em cima do platô.