Principais Atrações
Amã: A moderna capital da Jordânia é considerada uma das mais antigas do mundo, com citações em passagens bíblicas. Pela região passaram muitos povos como assírios, persas e gregos. Mas prosperou de fato sob o domínio romano. Trata-se de um museu a céu aberto, com tesouros arqueológicos e edificações milenares que se misturam a edifícios modernos e largas avenidas. São alguns atrativos imperdíveis da cidade a Mesquita do Rei Abdulla Ibn Al-Hussein; Citedal, com a Basílica Bizantina e o Museu Arqueológico; e o teatro romano.
Aqaba: Localizado na Costa Sul do país, banhado pelo Mar Vermelho e cercado pelas areias do deserto de Wadi Rum, o balneário surpreende por apresentar um clima quase tropical e paisagem praiana. Este verdadeiro oásis atrai turistas o ano todo em busca de atividades aquáticas ou descanso em um dos hotéis cinco estrelas da região. A vida marinha local é exuberante, com cerca de 500 espécies de peixes e 400 tipos de corais, assim como são os seus atrativos histórico-culturais. É lá, por exemplo, que se encontra uma igreja datada do século 3 d.c., mais antiga do que a Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, datada do século 4.
Jerash: Situada ao norte de Amã, é a cidade mais romana do Oriente Médio. Acredita-se que 90% da cidade ainda esteja soterrada e as ruínas lá encontradas indicam ocupação humana há mais de 6.500 anos. Ao longo do tempo, Jerash foi invadida pelos persas e conquistada pelos muçulmanos. Foi sacudida por violentos terremotos, sendo abandonada e soterrada até ser descoberta em 1.806 por Ulrich Jasper, um viajante alemão. As escavações começaram de fato em 1.925 e continuam até agora. É o único lugar onde se encena uma luta de gladiadores e corridas de bigas, típicas dos romanos.
Kerak: Localizado a 900m acima do nível do mar, o forte dos antigos Cruzados preserva muitas construções da época do Império Otomano. O Castelo de Kerak , erguido no século 12, é sua grande atração dada à sua importância histórica por estar no meio da Arábia, Síria e o Egito.
Madaba: A 45 minutos de Amã encontra-se a chamada "Cidade dos Mosaicos". O destaque do lugar fica por conta de um mapa de Jerusalém feito em mosaico, do século 6. Muitas gravuras vindas de diversas regiões ficam expostas no Museu Arqueológico de Madaba, enquanto cursos de construção, reparação e conservação de mosaicos são ministrados na escola criada pelo Ministério do Turismo, dada a importância do tema para a região.
Mar Morto: Trata-se de uma grande depressão que fica a mais de 400m abaixo do nível do mar e banha a Jordânia, Israel e a Cisjordânia. A grande quantidade de sal impossibilita o desenvolvimento de qualquer tipo de vegetação ou vida marinha, mas torna-se um atrativo curioso por empurrar para cima os corpos que mergulham em suas águas, devido à densidade acima do normal. Além disso, a lama encontrada na região é aproveitada pela indústria de cosméticos, dada as suas propriedades curativas e terapêuticas.
Monte Nebo: A cerca de 35 quilômetros de Amã encontra-se o Monte Nebo em cujo topo, segundo a Bíblia, Deus mostrou a Moisés a Terra Prometida. Quem optar por escalar os seus 817 m irá avistar também o Rio Jordão, o Mar Morto e a cidade de Jericó. Hoje, o Monte abriga também o Instituto Franciscano de Arqueologia, visitado por pessoas do mundo todo.
Petra: Em meio a um grande vale que vem desde o Mar Morto e dista de 3 a 5 horas de carro de Amã, encontra-se a "Cidade Perdida" de Petra, que esconde muitos tesouros dentro de suas paredes rochosas, descobertos pelo suíço Johann Ludwing Burckhardt, em 1812. A cidade foi habitada por negociantes dos povos nabateus há mais de 2 mil anos que trocavam especiarias, seda e ouro entre o Oriente Médio e a Ásia. Lá, é possível visitar os obeliscos e o Teatro Romano, construído em meados do ano 106 d.c., o Monastério de Ad-Deir, cujo acesso se dá por uma escadaria de 800 degraus esculpidos na rocha, e museus que guardam objetos encontrados nas escavações. Ao anoitecer, a cidade se enche de velas e a oferta de restaurantes com vista para as incríveis montanhas encanta seus visitantes.
Wadi Rum: De um dos maiores desertos da Jordânia partem diversos passeios para conhecer e vivenciar um pouco da cultura dos beduínos. De jipe ou de camelo, é possível explorar a região na companhia de moradores locais, com possibilidade de acampamento, música e fogueira. Para os mais aventureiros, há passeios de balão ou escaladas a pedras e cânions onde encontram-se muitos desenhos e inscrições gravadas em rochas milenares.
Dicas
Dica Denise Santiago, diretora da Cia Eco
A vida selvagem e a diversidade de paisagens da Reserva Natural de Dana já valeria uma visita. São encostas rochosas, montanhas, vales, dunas de areia e penhascos de arenito branco e vermelho que podem ser explorados em trekkings, passeios de bike e muitas outras atividades oferecidas pelo lodge.
O Feynan Ecolodge se destaca pela experiência extraordinária que proporciona e por sua premiada sustentabilidade, que inclui energia solar, consumo consciente, preservação ambiental e trabalho com as comunidades beduínas. Ele foi selecionado pela revista National Geographic entre os 50 melhores e mais sustentáveis ecolodges do mundo. São os beduínos que fornecem alguns produtos e serviços para o lodge e os visitantes têm a oportunidade de ver de perto o seu trabalho e se aproximar desse povo do deserto, com hábitos tão diferentes. Esse é o melhor lugar para ter uma experiência autêntica e inesquecível.
Documentos: É necessário visto para entrar na Jordânia. Ele pode ser obtido na chegada ao país, basta apresentar o passaporte, que deve ter pelo menos seis meses de validade, e pagar uma taxa em dinares jordanianos. Quem preferir sair do Brasil com o visto, pode solicitá-lo na Embaixada da Jordânia, SHIS QI 9, conj.18, casa 14, tel. (61) 248-5407, em Brasília, ou no Consulado, Avenida Paulista, 326, conj. 158/159, Centro, tel. (11) 3285-5521, em São Paulo. É necessário levar o passaporte, duas fotos 3X4, preencher um formulário e pagar uma taxa. O visto normalmente fica pronto em 24 horas e tem validade de 90 dias.
Embaixada brasileira: na cidade de Amã - Iskandaronah Street, 17, Abdoun, tel. 962 (6) 592-3941.
Idioma: Árabe (oficial) e inglês.
Fuso horário: + 5 horas em relação a Brasília.
Informações turísticas: O Ministério de Turismo e Antiguidades tem um posto de informações e queixas no bairro Jebel Amman, Al-Mutanabbi Street, térreo, tel. 962 (6) 464-2322. Diariamente, das 8h às 21h. Para emergências, a polícia turística tem um posto junto ao escritório do Ministério e também na Hashemi Street, perto do Teatro Romano. Conta ainda com um serviço gratuito de atendimento telefônico ao turista, o Halla Line. É possível ligar de qualquer telefone fixo ou público para o número 0800-22-228.
Moeda: Dinar jordaniano
Câmbio: É fácil encontrar casas de câmbio em Amã, principalmente na região do centro (Il-balad). Euros e dólares podem ser facilmente trocados e não há grande variação de cotação entre as casas. Vale trocar um pouco ali para os primeiros gastos e para o táxi. No centro da capital estão os principais bancos e alguns têm serviço de câmbio. Na região, também é onde se concentram mais caixas automáticos, para quem prefere sacar dinheiro com cartão internacional.
Gorjetas: É esperado que se dê gorjeta para qualquer serviço prestado. Nos restaurantes, é praxe dar o valor correspondente a 10% o valor consumido. No hotel, 1 a 3 dinares jordanianos já está de bom tamanho para camareiros e carregadores, por exemplo.
Comunicação: A maneira mais barata de ligar para o Brasil ou mesmo para dentro da Jordânia é utilizar as agências telefônicas, que cobram por minuto. Elas se concentram principalmente no centro da cidade. Uma opção prática é comprar cartões telefônicos que podem ser usados nos orelhões. Eles são vendidos nas lojas próximas aos telefones públicos, bancas de jornal e até mesmo em quiosques de comida. Quem não fica sem celular, pode comprar um chip. Se pode encontrá-los em diversas lojinhas do centro, não apenas nas especializadas em telefonia ou eletrônicos. Não é difícil encontrar lan houses e cybercafés em Amã, principalmente no centro e nas regiões mais turísticas, como o bairro de Jabel Amman. A maioria dos hotéis tem business centers, mas os preços costumam ser altos (informe-se antecipadamente).
Energia: Voltagem e tomadas - 220V, com dois ou três pinos redondos.
Gastronomia: O mansaf é o prato típico árabe, considerado o prato nacional da Jordânia. Ele é feito com carneiro cozido em um molho fermentado e servido com arroz.. A cidade de Kerak também é conhecida por ter os melhores mansafs do país.
Cuidados: Durante o mês do Ramadan (que muda a cada ano), os muçulmanos não comem, não bebem ou fumam durante o dia. Assim, em respeito aos moradores locais, evite fazer refeições ou fumar em público neste horário. Alguns restaurantes em áreas turísticas servem refeições somente na área interna a fim de atender o público estrangeiro.
Deve-se evitar shorts, bermudas e camisetas sem manga tanto para homens como para mulheres. As mulheres devem evitar ainda roupas muito curtas ou decotadas em sinal de respeito aos costumes locais, já que as muçulmanas se cobrem da cabeça aos pés. É recomendável também levar sempre um casaco para as noites, que costumam ser frias mesmo no verão.
O clima na Jordânia é bastante quente e seco. Para qualquer passeio ao ar livre é aconselhável utilizar o bloqueador solar. O ar seco resseca muito o nariz e pode causar pequenos sangramentos. Leve um pouco de soro fisiológico para limpar bem as narinas após os passeios.
Melhor Época
A Jordânia por ser visitada o ano todo. Os dias são ensolarados, sem nuvens e as noites frescas, já que o clima é desértico ou semi-desértico. Os melhores períodos para visitar são a primavera e o outono, pois são as estações mais agradáveis (de agosto a novembro e de março a maio). Recomenda-se evitar os meses de junho e julho.
É importante estar ciente de que durante o Ramadan, cuja data é móvel, a dinâmica do comércio muda. Muitos restaurantes fecham, por exemplo.