Principais Atrações
.: Croácia :.
A Croácia se tornou independente da Iugoslávia em 1991, mas viveu a guerra até 1995, período em que o turismo foi interrompido por conta da insegurança. Somente em meados de 2001 o país começou a se recuperar aos olhos dos turistas europeus, atraídos pelas suas 1200 ilhas banhadas pelo azul absurdo do Adriático, perfeitas para velejar, além de baías e penínsulas que não ficam nada atrás da costa grega.
Dubrovnik: situada na região da Dalmácia, a antiga cidade murada é considerada patrimônio cultural da humanidade pela Unesco. Lá, é possível passear pelas suas vielas de arquitetura medieval e cheias de vida, onde se encontram restaurantes, cafés e lojinhas freqüentados pelos nativos. Do alto das muralhas que circundam a cidade, construídas entre os séculos XIII e XVI, os olhos se perdem na imensidão de telhados e se impressionam com as ondas de água salgada que rebentam contra o paredão.
Hvar: a ilha aclamada como a nova Ibiza dos europeus é alcançada por barcos que partem da cidade de Split. O porto chegou a ser o principal da Iugoslávia na época do bloco comunista e, atualmente, ainda conserva sua importância.
Parque Nacional de Plitvice: criado em 1949, estende-se por 20.000 hectares, a 195 km de Zagreb. Possui dezesseis lagos interconectados por cascatas e é rodeado de bosques profundos onde vivem cervos, ursos, aves, lobos, javalis e outros animais selvagens. Oferece trilhas e pontes de madeira aos visitantes que queiram percorrê-lo. Desde 1979, é considerado Património da Humanidade pela UNESCO.
Split: a segunda maior cidade da Croácia encanta pela beleza e história. Majestoso, o palácio de Diocleciano, um imperador romano que governou entre 284 e 305, (também tombado pela Unesco) é o principal atrativo. O complexo é composto de ruelas onde automóveis não circulam. Casas antigas e lojas alternam-se com bares e restaurantes e uma feira ao ar livre. A cidade é ponto de partida de barcos para as principais ilhas da região e passagem para a capital, Zagreb.
Zagreb: a capital do país não conquista de imediato os seus visitantes. Entretanto, após passar por um grande processo de renovação, com a inauguração de restaurantes, cafés e bares, vem lotando os bairros principais de turistas: Kaptol e Gornji Gradec. Os desenhos coloridos que cobrem o telhado da igreja de São Marcos talvez sejam os mais retratados em cartões-postais da capital croata. Em um dia é possível conhecer e curtir a capital, visitando seus museus, o mercado popular de Dolac e seu teatro, aberto em 1890.
.: Eslovênia :.
Bled é o cartão postal da Eslovênia!
E é fácil entender o motivo: a cidade fica aos pés dos Alpes, com vistas para os picos Stol e Triglav, além de ter um lago de água glaciar impossível de tão cristalino!
E para completar, no meio desse lago tem uma ilha, onde uma igreja foi lindamente construída.
Parece um cenário impossível?
Então adicione um castelo medieval feito na beirada de um penhasco que mal dá pra acreditar que ele esta ali, intacto e desafiando as leis da física há tanto tempo!
Você precisa conhecer esse lugar!
.: Hungria :.
Em 1873, a capital do país, Budapeste, nasceu da união de três cidades: Buda, Peste e Óbuda, a Velha Buda. Atualmente, o rio Danúbio divide as duas primeiras. Após passar por três grandes reconstruções ao longo de sua história (foi destruída primeiramente no século XIII pelos mongóis, depois tomada pelos turcos no século XVI e deixada em ruínas pelos soviéticos em 1945), a cidade vive a sua melhor fase, combinando monumentos históricos, romantismo e vida noturna efervecente.
Basílica de Santo Estêvão: possui uma torre onde é possível subir para ter uma bela vista da cidade. Lá, encontram-se monumentos de mármore e de afrescos em homenagem ao primeiro rei da Hungria, Santo Estêvão. Em uma capela lateral é guardada a sua mão direita mumificada.
Palácio Real: fundado no século XVIII, hoje funciona como centro cultural em Buda. Abriga os Museus de História e Ludwing, onde há exposição das obras de Picasso e de artistas húngaros, bem como a Igreja de São Matias, reconstruída em estilo neobarroco, com traços góticos e um belíssimo telhado de mosaicos.
Parlamento: às margens do Rio Danúbio situa-se o prédio barroco com 691 cômodos e 24 torres, cuja construção foi inspirada no Parlamento de Londres. Há passeios agendados e o edifício impressiona também à noite, quando sua imagem é refletida na água.
Termas: se deseja experimentar um dos costumes locais, visite uma das dezenas de termas de Budapeste. A mais famosa é a que fica no Hotel Gellért, erguida em 1918 em estilo art nouveau. Já as mais populares, também consideradas as maiores da Europa, são as Termas de Széchenyi.
.: Países Bálticos :.
Situadas na margem leste do Mar Báltico, Estônia, Letônia e Lituânia são consideradas as novas promessas de turismo no continente europeu. No início da década de 1990, seus habitantes surpreenderam o mundo com a corrente humana de 600 km que formaram, ligando as capitais Tallinn, na Estônia, Riga, na Letônia, e Vilnius, na Lituânia, em um manifestação pacífica por sua independência da União Soviética. Hoje em dia, esses países recebem de braços abertos visitantes atraídos pelos seus excepcionais patrimônios arquitetônicos, históricos e culturais.
Riga: é a mais cosmopolita das três capitais bálticas. Após a sua entrada na União Européia, conseguiu restaurar com esplendor seus prédios art nouveau, considerados patrimônio da humanidade pela Unesco. O coração de Riga é a cidade velha, fundada no século 12, que seduz pelas fachadas coloridas e pela fartura de estilos arquitetônicos: do romano ao gótico, passando pelo barroco e o neoclássico. Andar pelo labirinto de ruelas estreitas, visitar suas praças e igrejas é uma viagem no tempo.
Tallin: mesmo tendo sido invadida e incorporada por diferentes povos ao longo de sua história, é considerada a mais bem preservada cidade medieval do mundo. A melhor maneira de conhecê-la é simplesmente andar por suas ruelas. O centro histórico é dividido em duas partes - a All-Linn, parte de baixo, e a Toompea, parte de cima. A primeira é o principal polo turístico da região e a segunda abriga a sede do Parlamento e oferece a melhor vista. Possui ainda boas opções de praias como Kakumäe, Pikakari e Stroomi.
Vilnius: as principais atrações estão localizadas na cidade velha ou no centro, como a Catedral e a Torre do Sino, a Prefeitura, o Palácio dos Grandes Duques da Lituânia, o Monumento a Gediminas e a Igreja de Santa Anna. A arquitetura na cidade velha remete ao estilo barroco e há uma harmonia entre o antigo e as construções modernas. Em 2009, foi premiada com o título de Capital Européia da Cultura. Muitos visitantes fazem vôos de balão para apreciar suas belezas no final da tarde. Em seus arredores há vários parques e reservas como o Europos Parkas, localizado a 19 km do centro, que abriga um dos museus mais interessantes da região, onde a natureza e a arte se misturam.
.: Polônia :.
O país que teve em sua história poucos momentos de paz, já que passou por sucessivas invasões desde o século XVIII e pela Segunda Guerra Mundial, hoje esforça-se para entrar no circuito turístico da Europa. Para tanto, conta com o admirável empenho dos seus habitantes que reconstruíram a capital Varsóvia com base em pinturas e fotografias, e com outras belezas culturais e naturais que conquistam seus visitantes, tais como as magníficas construções medievais de Cracóvia e as montanhas Tatra, ao sul.
Bairro de Praga: o antigo bairro operário é hoje um grande centro cultural composto pela Fabryka Trzciny, uma ex-fábrica de 1916 que reúne teatros, galerias, boate e restaurante, o bar W Oparach Absurdu e a danceteria M25, que garantem a agitação da vida noturna local.
Castelo Real: o edifício que hoje funciona como museu já foi residência dos Reis e depois sede do Parlamento. Após a sua destruição pelos nazistas durtante a Segunda Guerra Mundial, o castelo foi reerguido exatamente como era no séclo XVIII.
Cracóvia: a 300 km de Varsóvia, a segunda maior cidade da Polônia foi poupada das ações destruidoras da Segunda Guerra e seu centro histórico é Patrimônio Cultural da Humanidade. Abriga igrejas onde o papa João Paulo II pregou nos 30 anos em que lá viveu, como a Catedral de Santa Maria, com um altar do século XV. Lá se encontra também o Collegium Maius, prédio mais antigo da Universidade da Cracóvia que guarda instrumentos científicos utilizados por Nicolau Copérnico.
.: República Tcheca :.
A capital da República Tcheca, Praga, é considerada a grande metrópole do Leste Europeu. Escapou ilesa dos conflitos da Segunda Guerra Mundial e por isso possui muitos edifícios preservados e charmosas ruelas medievais. Outra característica que costuma atrair turistas de todo o mundo é a sua agitada vida noturna. Conheça também:
Boêmia: amantes da cerveja vão querer visitar esta cidade, que fica a cerca de 88 km de Praga, graças à famosa bebida que lá é produzida. No Brasil, é conhecida como Pilsen. A cervejaria da cidade promove visitas com degustação e também possui um pequeno e bem montado Museu da Cerveja.
Castelo de Praga: com uma área superior a 72,5 mil m², é considerado pelo Guiness Book como o maior castelo do mundo. Construído no século IX, atualmente serve como a residência presidencial. Em seu interior encontra-se Catedral de S. Vito, Torre da Pólvora, Palácio Real do Castelo de Praga, Torre Dalibor, Convento de São Jorge, Palácio Lobkowicz e a Viela Dourada. A visita ao local pode levar o dia todo e há troca da guarda em todas as horas cheias, das 5h às 23h.
Museu Kafka: o museu em homenagem ao autor Franz Kafka é dividido em duas partes. A primeira, denominada "Espaço Existencial", mostra a cidade sob a perspectiva do autor, e a segunda, "Topografia Imaginária", descreve a cidade recriada por ele.
Ponte Carlos IV: atravessa o rio Moldava da Cidade Velha até a Cidade Pequena e é uma das pontes mais famosas do mundo. Originalmente, foi decorada com 30 estátuas barrocas do século XVII. A partir de 1965, todas as estátuas foram sendo substituídas com réplicas, sendo exibidas as obras originais no Museu Nacional. Durante o dia ela recebe trios de jazz e artistas que fazem apresentações gratuitas.
Praça Venceslau: localizada em frente ao Museu Nacional, do outro lado da Ponte Carlos IV, concentra grandes magazines e barraquinhas de comidas típicas. Além disso, de lá é possível ver o Hotel Evropa, de 1906, que preserva o art nouveau e já foi cenário de filmes como o Missão Impossível.
Staromestke Námesti: a principal praça da cidade já foi testemunha de casamentos e terríveis execuções de líderes protestantes no século XVII. Atualmente, está repleta de cafés charmosos e casas que preservam sua arquitetura, que vai do gótico ao rococó. É lá que também se encontram o Relógio Astronômico, de 1410, e a torre da antiga prefeitura, de 1338, onde é possível subir e apreciar uma das mais belas vistas da cidade.
.: Rússia :.
O maior país do mundo possui 17 milhões de quilômetros quadrados, 11 fusos horários e ocupa territórios do leste europeu e do continente asiático. Desde o colapso da União Soviética e da crise do regime comunista no início dos anos 90, vem se abrindo ao turismo e conserva construções e museus que se concentram, sobretudo, na capital, Moscou. A pátria dos compositores Tchaikovski e Stravinski e de bailarinos como Nijinski e Barishnikov surpreende pela sua vida cultural intensa.
Círculo Dourado: conjunto de cidades históricas a nordeste de Moscou, que precederam a atual capital como centro cultural e político do país. Todas as cidadezinhas são relativamente próximas, formando um círculo de 678 km. No percurso completo de cerca de uma semana, é possível apreciar muito da arquitetura russa dos séculos XII ao XVII, igrejas, monastérios, e um pouco da vida rural russa.
Metrô Russo: um dos raros projetos de Stálin apresenta estruturas e decorações invejáveis. Lustres de cristal, mármores, mosaicos, estáruas e vitrais tornam suas estações verdadeiras obras de arte.
Praça Vermelha: localizada no centro de Moscou, é ponto de partida para alguns atrativos da cidade, tais como o Museu Histórico Nacional, o Mausoléu de Lênin, a Catedral de São Basílio, do século XVI, que possui cúpulas coloridas, e o Kremlin, antiga cidade murada que é hoje sede do governo. Em seu interior, encontram-se a Catedral da Assunção (século XIV) e o maior sino do mundo, de 40 toneladas.
São Petersburgo: chamada de Petrogrado, em 1914 e de Leningrado, de 1924 em diante, a cidade só recuperou o seu nome original em 1991, após um referendo popular. À beira do Mar Báltico, foi fundada há mais de 300 anos durante o governo do czar Pedro, o Grande. A aristocracia da época fez surgir palácios magníficos, belíssimos jardins e igrejas. Dois de seus museus são imperdíveis - o Hermitage, com 150 mil obras de artistas como Matisse e Kandinsky, e o de cera do Palácio Beloselski, que conta de maneira lúdica a história do país.
Transiberiana: a mais extensa ferrovia do mundo em operação liga a Rússia européia à asiática e se estende até a Mongólia e a China. Seu nome designa o trem que faz o percurso de Moscou até Vladivostok, com incríveis 9288 km de extensão, ou até Pequim, passando por dezenas de pontos turísticos como rios, planícies, pontes famosas grandes cidades e pequenas aldeias. Também é genericamente utilizado para designar mais duas rotas: a Transmongoliana e a Transmanchuriana. Sua construção teve inicio no ano de 1891, chegando a Vladivostok em 1916. Por passar por oito fusos horários, as partidas e chegadas são definidas pelo horário de Moscou para evitar confusões. É utilizada para o transporte local de passageiros e carga e foi totalmente eletrificada no ano de 2002. Para se ter uma idéia dos custos da obra, esta foi somente inferior ao custo da Rússia com a Primeira Guerra Mundial de 1914.
Dicas
.: Croácia .:
Documentação: para os brasileiros, o visto só é necessário para a permanência superior a 3 meses no país. A única exigência é o passaporte com validade mínima de 6 meses.
Idioma: croata
Moeda: Kuna
Fuso horário: + 4h em relação ao horário de Brasília.
Código telefônico: 385
.: Hungria .:
Documentação: para os brasileiros, o visto só é necessário para a permanência superior a 3 meses no país. A única exigência é o passaporte com validade mínima de 6 meses.
Língua oficial: húngaro
Moeda: Florin Húngaro (forint)
Fuso horário: + 4h em relação ao horário de Brasília.
Código telefônico: +36
Eletricidade: 220 volts/ 50 ciclos.
.: Estônia :.
Documentação: para os brasileiros, o visto só é necessário para a permanência superior a 3 meses no país. A única exigência é o passaporte com validade mínima de 6 meses.
Língua oficial: estoniano
Moeda: Coroa Estoniana
Fuso Horário: + 5h em relação ao horário de Brasília.
Código telefônico: +372
Eletricidade: 220 volts/ 50 ciclos.
.: Letônia :.
Documentação: para os brasileiros, o visto só é necessário para a permanência superior a 3 meses no país. A única exigência é o passaporte com validade mínima de 6 meses.
Língua oficial: litão
Moeda: Lat
Fuso Horário: + 5h em relação ao horário de Brasília.
Código telefônico: +371
Eletricidade: 220 volts/ 50 ciclos.
.: Lituânia :.
Documentação: para os brasileiros, o visto só é necessário para a permanência superior a 3 meses no país. A única exigência é o passaporte com validade mínima de 6 meses.
Língua oficial: lituano
Moeda: Litas Lituana
Fuso Horário: + 5h em relação ao horário de Brasília.
Código telefônico: +370
Eletricidade: 220 volts/ 50 ciclos.
.: Polônia :.
Documentação: para os brasileiros, o visto só é necessário para a permanência superior a 3 meses no país. A única exigência é o passaporte com validade mínima de 6 meses.
Língua oficial: polonês
Moeda: Zloty (PLN)
Fuso Horário: + 4h em relação ao horário de Brasília.
Código telefônico: +48
Eletricidade: 220 volts/ 50 ciclos.
.: República Tcheca :.
Documentação: para os brasileiros, o visto só é necessário para a permanência superior a 3 meses no país. A única exigência é o passaporte com validade mínima de 6 meses.
Língua oficial: tcheco
Moeda: Coroa Checa (koruna)
Fuso horário: + 4h em relação ao horário de Brasília.
Código telefônico: +420
Eletricidade: 220 volts/ 50 ciclos.
.: Rússia :.
Documentação: para os brasileiros, o visto é necessário, além do passaporte com validade mínima de 6 meses.
Língua oficial: russo
Moeda: Rublo
Fuso horário: + 5h a +15h em relação ao horário de Brasília (o país possui 11 fusos horários).
Código telefônico: 7
Eletricidade: 220 volts/ 50 ciclos.
Melhor Época
Como o inverno costuma ser bastante rigoroso em todo leste europeu, o verão costuma ser a época em que os países recebem mais visitantes (entre os meses de julho e agosto). Neste período, os dias são mais longos, com até dezoito horas de luz. Entretanto, as principais cidades e atrativos ficam lotados de turistas de todo o mundo.
Assim, se desejar evitar filas, vá no início do verão, entre maio e junho, ou no começo do outono entre setembro e a primeira quinzena de outubro.